segunda-feira, 5 de março de 2012

What is this fear that comes together with happiness? What is this feelling that nobody deserves to be that happy, that it is a sin to feel free, to be hopeful about a perfect life. You look at the face of your true love and feel afraid that it will be no time enough to be happy forever. What if it ends tomorrow? Our silly life full of commitments, and empty of that simple moments when you are completely sure about what hapiness is. That moment when you hold my hand and I forget all the things. That moments are one in a million of study, work, sleeping, concerns. I wish I could at least dream with our happiness every night, so I could enjoy us a bit more. But in the end, what I can be totally sure is that God forgives us, because our love is much bigger than any sin, than any institution as marriage, or anything, because I know he bless us for the beauty of this feeling.

brudancini

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Reflexões da insônia

Às vezes você senta em frente ao computador e não há nada para ser visto. Não há nada para ser comentado. Há apenas a sensação de que é mais uma metáfora de um mundo que está a sua frente e durante algumas horas de insônia não serve para nada. Ao som de Radiohead você pensa na inutilidade da passagem por aqui se você, de fato, não deixar marca nenhuma. É aí que seus dedos coçam e você pensa que tem algo a dizer para alguém. Pode ser alguém do passado, ou alguém que você nem conheceu, aquela vizinha com a qual você pensou em fazer amizade, mas foi tímida demais pra tentar. Pode ser para um avô que você nunca conheceu, perguntar para ele, se ele pudesse, teria salvo seu pai dos sonhos ruins? Poderia ser alguém do futuro, daqui 40 anos perguntar pro meu filho se estou sendo uma boa mãe, mas ter a resposta agora para poder concertar. Pode até mesmo ser para os pensamentos ruins que não deixam dormir em algumas noites. Perguntar se eles realmente trazem a reflexão, ou se são apenas tormenta. Você poderia dizer que é apenas perguntar para o meu subconsciente, mas não é como se ele andasse me deixando pelo menos sonhar para ter algum sinal.
E você fica lá acordada pensando em idiotices como eu não deveria ter brigado com minha irmã no dia antes do casamento dela ou eu devia ter sido mais amorosa com meu avô enquanto ele estava vivo. Não é como se de fato fosse servir para qualquer coisa, então eu pergunto, cérebro, porque fica me questionando com essas inutilidades, me lembrando da insegurança da infância de menina gordinha, ou da sensação do dia que fiquei sentada na garagem durante a tempestade porque estava assustada demais para ficar dentro da casa sem luz. Que era incrivelmente parecida com a sensação do dia que não passei no vestibular, quando fiquei uma hora e meia sentada no carro na garagem da loja onde minha mãe trabalhava, chorando descontrolavelmente com a primeira derrota que todos puderam ver. Parece que não tive muita sorte com garagens até agora. Falando nelas, teve a vez que sentei na frente da garagem, escondida uma da manhã, quando meu primeiro namorado depois de um ano de terminado só queria se abrir, como se de fato um dia tivéssemos sido amigos. Teve uma vez na garagem, eu tinha três anos e era meu aniversário e eu pisei num prego, eu não me lembro bem, mas lembro da lona preta onde tinha o prego. Acho que eu deveria evitar as garagens, carma ou sei lá, devo ter batido o carro numa outra encarnação e destruído a garagem de um vizinho.
É estranho escrever essas coisas que nem eu mesma admito conscientemente, como se fossem pedacinhos de dor que nem mais fazem parte de mim, eu olho e parece que estive lendo o diário de uma outra pessoa. Crescer é algo incrível, mas a menina boba que enviou uma foto pro menino da quarta série, quando estava na segunda, ainda mora aqui. Ainda tem medo quando as pessoas olham, e medo de escuro, e de ninguém gostar dela porque seu nariz é grande e ela não é a magrinha.
Esse tipo de insegurança é tão bobo, eu sei que já deveriam ter passado, mas quando de fato eu admito? Quando as pessoas se tornam muito próximas eu fujo. Nem acredito que venho tendo um relacionamento de verdade, mas às vezes eu ainda não admito meus medos, o que vão pensar, será que ainda acham que eu sou uma menininha? Será que eles sabem? É engraçado como temos que usar essas máscaras. Têm horas, como aquele beijo na cozinha hoje, em que os fantasmas vão embora e são apenas eu e você, e aí é que eu te amo mais, porque essa eu de agora é perfeita para você, os fantasmas é que ficam dizendo é que ela não é perfeita pra ninguém.
E vai saber quando eles nasceram? Se foi tentando chamar a atenção da mamãe sendo a melhor da classe porque eu era a filha feia? Ou quando as meninas mais velhas me enganaram com a brincadeira do compasso e me falaram que eu pertencia à outra dimensão e que teria que voltar pra lá... e eu acreditei e isso me deixou estranhamente mistica depois de todo aquele tempo? Pode ser também com os bilhetinhos amarelos que nunca foram esclarecidos. Ou quando a Camila da segunda série, minha melhor amiga, foi embora e eu nunca soube porque. Ou quando a Antoniela foi, a Luana, a Nina, a vaca da Bruna, todas essas meninas nas quais confiei e que sumiram. Acho que é por isso que não lido bem com elas agora, digo, amigas. Não aprendi a confiar, muitos fantasmas vieram daí também. Tem os fantasmas da fuga de casa, e da adolescência e toda sua falta de sentido. O nome disso é fluxo de consciência, isso de escrever essas coisas random que estão na minha cabeça. E porque é que meu navegador não quer funcionar e eu não posso abrir o google nem o youtube? Será que ainda não terminei de desabafar? Eu admito todas essas coisas idiotas, e o modo como ainda tenho medo de andar pela casa no escuro, e medo de ficar sozinha, medo de desapontar, medo de ser esquecida ou sei lá todas essas coisas que deveriam ter ficado para traz com a suposta maturidade. Pois é, acho que não lido tão bem com tudo. Mas me sinto tão melhor só por ter escrito qualquer coisa, É a insônia ou a tpm? Ou os fantasmas da noite?

brudancini


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Essa coisa do dia que você nasceu, coisa e tal

Eu acho que até já tinha escrito algo assim outro dia, sobre não ficar te mostrando postagens e sobre as malditas declaraçõesinhas de amor. E é, seu aniversário e coisa e tal, e é de se esperar que eu fique te bajulando o dia todo, mas cada vez mais eu vejo que é muito mais importante e interessante quando eu te bajulo sem motivo algum, só tenho vontade de te seduzir ou de fazer uma comida boa pra te deixar feliz, ou fico te fazendo carinho durante algum filme de homem pra você se sentir realizado.
Depois de um ano e tanto a gente percebe que tem coisas muito mais importantes que datas, ok, não devemos esquecer delas, mas ano passado nós decidimos comemorar à luz de velas e lingerie toda elaborada, lembra? E foi um desastre, essas coisas só funcionam em filmes. Eu acho muito mais legal pedir pizza e usar sua camisa de pijama e brincar de lutinha até virar algo sensual e ter vontade de te agarrar.
Eu acho que um relacionamento de verdade assim é muito mais do que cartõesinhos em dias especiais. Os dias têm de ser todos especiais, mesmo no dia da TPM do inferno tem o momento em que um de nós dá o braço a torcer e se abraça, esse é muito mais especial do que um eu-te-amo- feliz-aniversário.
Então, não vou mais te dar feliz aniversário, te desejar muitos anos pra conhecer as bobeiras de nós dois é muito mais interessante.

brudancini

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dormir...

É tão esquisito que antes de dormir vem todo um turbilhão na sua cabeça. Aí eu vivo tendo insônia mesmo morrendo de sono. Eu falo para meu cérebro, cala a boca e pára de falar bobagem. Mas sempre vêm os piores filmes de terror, os piores desencadear de fatos pro dia de amanhã, a sensação de uns quilinhos à mais a percepção da desorganização do quarto. Antes de dormir é que vêm os pesadelos, o sono em si é tranquilo. Porque raios não podemos desligar o cérebro?

e você nem precisa saber

Eu sempre acabo mandando os links das minhas postagens automaticamente pra você e aí escrevo como se estivesse falando, sai tudo como uma declaração besta de amor daquelas de telemensagem ao vivo que a vizinha recebe e você morre de raiva. Você diz que gosta das declarações e até acho que gosta, mas cansa de ler sempre essas coisas parecidas né. Tanto que parei de escrever. Mas tem essas horas que tudo que tem na minha cabeça é um texto mal acabado e sem assunto que é só vontade de colocar palavrinhas juntas e ver se elas parecem com o desenho aquarela da minha cabela, que aliás retrata sempre eu de calcinha e uma camiseta sua fazendo carinho na sua barriga. Até parece que é um cachorro falando assim né? E você me morde e me lambe igualzinho.
Mas do que eu estava falando mesmo? É... de não te mostrar assim o que eu to escrevendo só pra qualquer hora você abrir aqui só por curiosidade e sorrir bobalhão daquele seu jeito Clark Kent. mas que eu sei muito bem que é o Capitão América, até porque a Marvel é muito melhor que a DC, e toca ACDC no homem de ferro o que eu sei que te faz feliz hahaha. Eu sempre acabo mudando de assunto. Agora mesmo você está me irritando na outra janela sobre aquele seu sentimentalismo musical bobo, só porque odeio quando me mostra músicas fora do meu humor musical. Uma hora ou outra vou acabar gostando e você devia é ficar feliz.
Viu? Se fosse te mandar o link você ia se irritar com isso agora. Você é o tipo de cara bobo que fica bravo por besteira e me irrita profundamente. Mas mesmo assim eu te amo, porque afinal eu sou o tipo de guria irritante metida à perfeição e irritabilidade.
Eu só comecei a escrever porque lembrei da sua competição musical interna de saber o nome de todas as músicas que tocam na mundo livre, e que eu tenho ouvido rock clássico só pra aprender a te agradar. Igual quando tento aprender a cortar cebola pequena, ou quando eu vou ler as coisas que você indica só pra te agradar. E às vezes, quando sei que vamos encontrar sua família e seus amigos, eu tento me arrumar e às vezes você fica com ciúme porque é um cego, e não vê que to tentando impressionar pra deixar sua moral lá em cima. Porque né? Você tem que pegar uma menina bacana, porque você é o cara mais legal da rodinha e não quero ninguém dizendo que não te mereço mesmo sabendo que um pouquinho é verdade.
Pois é, fim do texto e o que estou louca pra fazer? Te mostrar. Eu não consigo né?


terça-feira, 18 de outubro de 2011

Profissional frustrado e amor.

Eu vejo gente tendo ataques e vejo gente sendo grossa, estúpida. Penso no que sou e no cansaço do meu corpo, meus nervos embolados. E olho pro lado e estou dando uma aula, e vendo meus alunos compreendendo e rindo e tentando fazer na sala um clima tranquilo. E eu esqueço, eu sei que são alguns minutos e que meus ombros dóem e as malditas agulhinhas nas orelhas vão continuar ardendo. Mas, mesmo com tudo, eu não vou gritar. Eu posso estar tendo um colapso ainda vou fazer eles rirem. Ainda darei uma ótima aula simplesmente porque eu amo o que eu faço. Se eu fosse uma vendedora de casas e amasse essas casas cada casa que eu vendesse seria a melhor do mundo. É assim que funciona.
É assim que é o certo. Eu li uma história certa vez em que uma esposa dizia ao marido "tudo que você faz é bem feito". Quando se ama o que se faz, quando se tem o amor não só pela coisa, mas pela vida, tudo sai perfeito mesmo se der errado, porque você dá o seu máximo.
Pode parecer besteira, auto ajuda ou sei lá, mas só quem sente sabe, não dá pra viver feliz se você não ama todas as partes disso, e mesmo consequências como uma puta de uma inflamação nas costas, valem a pena se você segue seu ideal.

brudancini

domingo, 2 de outubro de 2011

É, o tempo é uma coisa relativa

Se hoje fosse ontem amanhã seria ontem. É, e tem dias que duram 49 horas e dias que duram duas. E meses que duram dias e semanas que duram vidas, e um instante que resume a sua existência.

brudancini