domingo, 9 de janeiro de 2011

E eu tenho tantas lembranças que já não tem espaço na minha cabeça. Sem espaço, sem jeito conversei com meu coração, mas esse… Esse não tem respeito, disse rindo-se, vai-te embora que pra ti só tenho sentimento. E fui, como quem não quer nada, menina, desamparada. Chorei pra Deus, que não queria esquecer. Tão meigo, com suas doces mãos me envolveu e disse, filha, te dei um presente chamado alma, mas se pores lembranças nela, jamais de lá poderá tirar. Menina boba, menina, sorri. E com aquele sorriso de brilho de amor de orgulho, concordei. E n’alma guardei todos os detalhes dos dias das noites dos sorrisos das lembranças do amor. E agora, agora, menina! Não esqueces jamais, do presente, que te dei. Porque n’alma não te deixo por tristeza e é só amor que guarda em eterna beleza.

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